17/08/2015

Fanfic: Black Cat - 9ª capítulo (Alfaiate)

(Não sei porquê, mas me apaixonei por essa fan-art ♥.)

Hi dudes!

Bom dia! Tudo beleza com vocês? Como esta sendo a Segunda de vocês? A minha um pouco depressiva pois esta longe do fim de semana :'). Mas pelo o menos hoje eu tenho aula de História, sem falar que eu preciso estudar a Mesopotâmia mesmo que a prova esteja longe pois eu vou começar a ter provas surpresas :'). E hoje vamos ter o 9º capítulo da fanfic! Vamos ver?

Andamos por horas, até que a noite caiu. Eu já estava achando que estávamos perdidos. Eu fitava o chão aflita, enquanto sussurrava para mim esma:
- É o caminho certo, vai ficar tudo bem.
E como sempre, a minha voz morria no final. Passamos por árvores com desenhos estranhos, eram semelhantes a labirintos. Eu passei os dedos levemente sobre o contorno de um dos desenhos. Eu ouvi Tyler falar para Marry e Amanda que iria alcança-las depois. Ele veio na minha direção, e tocou o meu ombro.
- O que é isso? - perguntou ele, calmamente e docemente.
- Eu não sei, talvez esse seja o caminho.
- A fada falou para seguirmos ao norte, talvez tenha pistas no caminho. Você vem?
Eu o fitei, ele parecia calmo e feliz com a situação.
- Sim.
- Se quiser parar e descansar, tudo bem.
- Não, não. Vamos continuar.
Ele fez uma pausa, fitou o caminho, e respondeu:
- Vamos ter que correr para alcança-las. Se você não se importar.
- Esta bem, vamos ver quem vai chegar por último!
Mesmo exausta, eu corri, e muito. Mesmo não sendo uma boa corredora, corri mais que Tyler, e ele era mais do que 10 centímetros mais alto, e mesmo assim eu o passei. Eu me sentia incrível, impossível, livre... Por uma das primeiras vezes em tempos, eu senti o que é liberdade. Levei pouco menos do que 5 minutos para alcançar as garotas, porém como recompensa fiquei exausta, meus olhos ficaram mais pesados e eu estava encharcada de suor.
- Oi. - falei ofegante.
- Você esta horrível. - falou Marry.
- E suada. - concluiu Amanda.
- Afinal, o que houve Sarah?
- Eu corri.
- Vocês chegaram a tempo. - Amanda fitou Tyler chegando ofegante também - Encontramos uma casa.
Eu fui me aproximar de uns arbustos, a qual provavelmente escondiam a casa. Tyler me parou, e negou com a cabeça. Ele fez questão de ir na frente. Eu e as garotas fomos logo atrás, era uma casa velha de madeira. Algumas tabuas tinham até mesmo cogumelos e outras estavam podres. Lá de dentro saiu um alfaiate. Ele era baixo, grisalho e usava um terno. Era elegante, até de mais para aquela casa. Ele veio na nossa direção.
- Olá, jovens andarilhos. O que desejam?
- Olá. - cumprimentei - Precisamos de ajuda. O senhor conhece o castelo da rainha?
Ele fez uma pausa e arregalou os olhos.
- Vocês são de lá?
- Não, mas precisamos chegar lá. Eu preciso ajudar o dono de um gato preto, cujo os olhos são amarelo-topázio.
- Ah sim, sim. Mas...
- Ótimo. - interrompeu Marry.
- Continuando: Mas iram precisar passar pelo labirinto. Uma coisa pela outra meus jovens.
- Por quê? O que o senhor vai ganhar com isso?
- Nada, mas eu gosto de ver pessoas no meu labirinto. Ele fica nos fundos da minha velha casa. Vocês vão querer começar agora ou amanhã de manhã? Saibam que irão precisar trabalhar em duplas, e precisam estar descansados.
Todos se entreolharam. Eu tomei a iniciativa:
- Ótimo, feito?
- Feito, entrem. Sintam-se em casa.
- É o que eu espero. - murmurou Marry.
Eu a olhei atravessado, mas ela não se importou. A casa por dentro era linda, as madeiras pareciam ser literalmente novas e bem polida.
- Inicialmente, preciso que façam os grupos.
Eu fiquei numa incrível dúvida. Tyler ou Amanda? - pensei, confusa. Também tinha Marry, mas a nossa amizade havia diminuído. E ela era impulsiva de mais. Eu precisava de alguém que pensasse como eu, o que era o caso da Amanda, ou alguém que aceitasse qualquer decisão minha, já que eu sempre tomava a liderança, o que era o caso do Tyler. Amanda me fitou de um jeito como se perguntasse: ¨Eu e você, vamos?¨, e eu não poderia recusar pois ela ficaria chateada. Eu suspirei, e perguntei:
- Amanda?
- Eu?
Ela sorriu de uma maneira doce.
- Pode ser.
- Ótimo. - intrometeu-se o velho alfaiate.
Ele tocou nas nossas testas, e assentiu com a cabeça.
- Sobrou vocês dois jovens, aceitam formarem grupo?
Tyler deu um suspiro de desagrado, mas concordou. Marry parecia feliz, não sei se era porquê ela não iria fazer grupo com a Amanda, ou pois ela faria grupo com um cara. O ciúmes me possuiu, e eu queria protestar, mas não podia.
- Tenham uma boa noite de sono. Fiquem com os quartos a direita.
Todos nós subimos, e fomos em direção aos quartos. Antes de Tyler entrar, ele fitou os meus olhos, e passou a fitar os meus pés. Eu sorri, mas ele apenas baixou os olhos. Aquilo me deixou triste. Peguei a cama a esquerda. Me aninhei, e tentei dormir. Não conseguia dormir pensando no que poderia estar acontecendo no quarto ao lado.

Eu acordei de manhã, bem cedo. Nem mesmo o Sol havia nascido ainda. Eu desci alguns degraus da escada até ter vista a sala, Marry e Tyler estavam sentados, Tyler estava bem longe de Marry, parecia que estava a evitando. Ela parecia desconfortável, impaciente. Fui chamar Amanda.
- Amanda. esta na hora.
Ela se virou, abriu os olhos devagar, e murmurou:
- Já? Nem mesmo o Sol acordou.
- Vamos lá, pelo o menos você deitou e dormiu.
Ela se levantou lentamente e se apoiou na parede. Eu desci lentamente cada um dos degraus. Todos permaneceram em silêncio, e atentos as instruções do alfaiate:
- Tomem cuidado, direções erradas, consequências ruins. Direções certas, consequências boas.
Eu levantei a mão.
- O que, Sarah? 
Ele sabia o meu nome, mas como?
- Eu... Bom... Como vamos saber que chegamos ao fim?
- Não saberão, existem 5 saídas, uma é a entrada esquerda e direita, e a outra a saída. Tomem cuidado, muitas terão hologramas de mim, e irão os convencer com falsas palavras.
- E se por um acaso, nós encontrarmos? - perguntou Tyler, confuso.
Ele riu.
- Não, não. Isso não será possível. Os caminhos só se juntam no final, assim como uma boa história de romance.
- Então cada um vai ficar com uma saída falsa?
Ele parou por um momento, e baixou os olhos. Ele parecia não saber responder a minha pergunta.
- Eu conheço os caminhos, mas não significa que eu saiba os caminhos de dentro. Eu sei os de fora, passagem secretas.
- Mas então, como o senhor o construiu?
- Sarah, tudo na sua vida faz sentido?
- Não, nem tudo.
- Existem coisas sem sentido, loucas, insanas. Eu era jovem como vocês e paguei uns caras para construí-lo.
- Mas...
- Nada de mas, mocinha. Vocês já sabem mais do que o suficiente. Vão!
Ele nos conduziu até duas entradas.
- Amanda e Sarah para a direita, Marry e Tyler para a esquerda.
Assentimos ao mesmo tempo, e entramos. Aquilo era só o começo. Continua...

E aí, gostaram? Kisses candy!
- Nate

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