15/08/2015

Fanfic: Black Cat - 8ª capítulo (Fairy Of Dreams)

Hi cherries!
Bom dia! Tudo bem com vocês? Como esta sendo o Sábado de vocês? O meu incrível! Ontem eu passei a noite ouvindo o álbum Cry Baby! E sim, depois de dias de espera, eu consegui ouvir! E hoje eu estou sim postando super cedo, pois eu tenho feira de Ciências e eu tive que acordar mais cedo do que eu já acordo </3. E hoje eu vim trazer o 8º capítulo da fanfic! Vamos ver?
Todos se entreolharam, com medo.
- Então, essa é a passagem? - perguntei incrédula.
- Talvez. - respondeu Amanda.
- Talvez seja, é melhor nós irmos, certo?
- É. - falaram todos, juntos.
Fomos devagar, lá dentro felizmente era bastante espaçoso. Por sorte Tyler havia levado uma lanterna. Eu infelizmente não tinha nada, e foi só quando eu olhei para Tyler, que estava com uma mochila eu me lembrei de que não havia levado nada. E o arrependimento me corroeu por dentro. Marry começou a pisar firme, e as vezes escorregava, e fechava a cara mais ainda. Amanda parecia contente, e cantarolava. Tyler parecia normal, não estava feliz e nem triste. E eu, fiquei alegre, pois ele parecia perceber o meu medo, e pegou a minha mão. Ele sussurrou:
- Não precisa ter medo, Sarah.
Eu assenti com a cabeça. Ele entrelaçou os dedos nos meus, o que fez o meu coração disparar. Ficamos quase meia hora, apenas descendo escadas, eu já estava ensopada de suor.
- Aonde estamos indo? - perguntou Marry, furiosa
- Eu não sei, mas sinto que estamos perto. - acalmou Amanda
- Eu acho que a pilha da lanterna esta acabando, ela piscou umas 5 vezes. - advertiu Tyler
Ninguém o respondeu. Ficamos mais uns 20 minutos descendo, quando chegamos numa porta. Amanda tentou abrir.
- Esta emperrada!
- Espera, o pingente.
Apontei para o pingente do colar. Era um chave delicada, um pouco pequena. Eu a coloquei na fechadura, virei para a esquerda, nada, virei para a direita e ouvi um click. Girei a maçaneta, e nos deparamos com uma floresta, lá era dia. Provavelmente era o oposto do horário onde eu morava. O sol brilhava alegremente, eu ouvia animais em meio aos arbustos. Eu suspirei.
- Acho que é melhor...
- Não! Iremos descansar em breve. - advertiu-me Amanda.
- Mas, estamos exaustos! 
- Iremos descansar em breve, eu sei o caminho. Me sigam.
Continuamos caminhando, eu não sentia mais as minhas pernas, sentia apenas como se elas estivessem amaldiçoadas a fazer o mesmo movimento... Para sempre. Tyler parecia ler os meus pensamentos, e me ofereceu uma garrafa de água mineral, eu neguei, mas ele insistiu. Tomei a metade, e devolvi. Ele me dirigiu um sorriso, e eu retribui. Andamos mais uma meia hora, quando Marry protestou:
- Olha aqui sua garota mimada! - ela apontou para o peito da Amanda - Eu não sei quem você achava que é, mas eu não aguento mais! Esse sol, esse lugar, tudo!
- As árvores produzem um pouco de sombra para nós, o que deixa o ar mais fresco. Confie em mim, depois do que vai acontecer, você não vai mais querer dormir.
Marry bufou, mas parou de discutir. Andamos mais 10 minutos, quando eu ouvi uma voz doce e fina dizer:
- Viajantes, que surpresa.
- Quem esta ai? - perguntei, confusa.
- Aqui, na árvore a esquerda.
Eu olhei em volta, quando parei os olhos numa garota de mais ou menos 1,48 de altura, com o cabelo azul-celeste, com um par de olhos verdes e com um vestido feito de folhas. Ela não tinha asas, parecia ser humana.
- O que você é? - perguntou Marry.
Amanda tocou o seu ombro, e disse calmamente:
- Ela é uma fada sem asas. Ela pode ajudar, ela reina nesta parte do bosque, a parte com que o ar faz você dormir. Ela coloca sonhos e você tem que passar por eles. Assim ela devera um favor.
- Isso mesmo garota. Passem por esse portal - ela apontou para um arco de madeiras entrelaçadas - e desejem ficar com pijamas. Ela mudará tudo o que desejam.
Cada um passou pelo portal, eu desejei ficar do mesmo jeito, porém de cabelo solto. A Amanda mudou apenas a cor lilás do bicolor para o mesmo tom de loiro de quando nos conhecemos.
- Sentem-se e se escorem no tronco. Fechem os olhos e eu irei implantar sonhos em vocês. Esses espelhos irão mostrar os seus sonhos. Quando um acabar, poderá ajudar os outros. Boa sorte! Espero que sobrevivam e voltem.
- Como assim ¨sobreviver¨? - indaguei.
- Caso vocês acreditem em seus sonhos, nunca mais voltaram.
Todos assentiram com a cabeça, e fizeram o que ela inicialmente havia mandado. Eu fechei os olhos lentamente. E adormeci.

Eu estava num baile, ou em um casamento. Eu olhei para a minha roupa, e eu  estava vestida de noiva. É meu casamento? - pensei. Eu olhei para o meu lado, e vi Tyler se aproximando com dois pedaços de bolo. Eu arregalei os olhos e franzi a testa. 
- Você esqueceu do bolo. - falou ele me entregando um prato e sorrindo.
- O que? Que lugar é esse?
- Nosso casamento.
- Nosso o que?
- Você esta com amnésia?
- Isso não é real. - sussurrei para mim mesma.
- O que? É claro que é! Sarah, o que houve?
Eu sai correndo, tropeçando no vestido. Aquilo era um sonho, mas eu não podia viver um sonho. Eu corria por um corredor a qual nunca acabava. Ele mudava de cores, eu estava sem rumo. Eu sabia que aquilo não era real, mas o medo tomou conta de mim. Eu fiquei desesperada, eu... Chorei. Aquilo era um sonho que tinha virado um pesadelo, a melhor coisa que eu tinha para fazer era ficar calma, respirar, pensar. Mas eu não conseguia, eu sabia que o único jeito era me desligando daquele lugar, mas eu não conseguia. Eu cai de joelhos, parei de chorar, respirei profundamente e fechei os olhos. Tentei me conectar no mundo real, eu estava quase. Fiquei uns 15 minutos tentando. Eu abri os olhos, eu tinha voltado. Eu respirei, e a bela fada falou provocante:
- Esse é o seu sonho? Nossa.
- É sim! Algum problema?
- Não, mas os seus amigos precisam da sua ajuda. - ela apontou para eles rapidamente.
- Como eu faço?
- Toque nas têmporas, pressione delicadamente, e os acalme.
- Certo.
Eu comecei por ordem alfabética, ou seja: pela Amanda. Ela sonhava com uma festa de aniversário onde todos os seus amigos estavam presentes. Eu toquei delicadamente nas suas têmporas, e a chamei com os meus pensamentos. Ela reagiu, no início ela olhou para os lados, e conheceu a voz. Ela fechou os olhos, fez o mesmo que eu. Ela acordou.
- Sarah. Obrigada.
- De nada, venha, vamos ajudar os outros.
- Está bem, eu ajudo a Marry e você o Tyler.
Ela piscou para mim, e se voltou para a Marry. Tyler tinha o sonho quase similar ao meu, mas era uma festa de 16 anos. Os seus pais estavam lá, ele dava muita atenção a eles. O que me deixou confusa. Eu fiz o mesmo com ele, em 5 minutos ele acordou. Ele me olhou com tristeza, e acariciou a minha bochecha direita, e sorriu.
- O que foi o seu sonho?
- Como assim?
- Os seus pais.
Ele suspirou, fitou o chão e prosseguiu:
- Meus pais se acidentaram a 19 anos. Meu sonho era que eles estivessem na minha festa de 16 anos. - ele agarrou o meu pulso - Aquilo era... Perfeito. Mas eu sabia que não era real. Eu tentei, mas...
- Eu sei, você queria que fosse verdade. Não precisa explicar mais nada. - interrompi.
Ele sorriu, e deixou uma lágrima cair. Eu me levantei e o ajudei a se levantar. Nos voltamos para a Marry, ela estava ofegante. Eu dei um sorriso malicioso.
- Com o que você sonhou?
- A pior coisa desse mundo.
Eu estreitei os olhos, e indaguei:
- Monstros?
- Demônios.
Ela foi a única com pesadelos. Eu olhei para a fada, ela sorria com orgulho. E levantou a mão.
- O vocês querem? O prêmio será de todos.
- Nós estamos procurando o dono de um gato preto com os olhos amarelo-topázio.
- Ele fica no castelo da rainha. Até onde eu sei, vocês precisam ir ao norte, eu não sei se tem outra curva até lá. Mas tomem cuidado com o labirinto, sejam inteligentes e atentos.
- Obrigada. - agradeci.
- De nada, e boa sorte.
- Na jornada?
- Também.
Ela me deu um sorriso doce, e eu assenti. Seguimos o caminho ao Norte. Continua...

E aí, o que acharam? Kisses candy!

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