09/08/2015

Fanfic: Black Cat 5º (That's really a party?) e 6º (You're a witch?) capítulo

Hi cherries!
Boa tarde! Tudo bem com vocês? Como esta sendo o Domingo de vocês? O meu esta sendo mais ou menos, meio revoltado e feliz. E hoje eu vendo a tradução de I Found - Amber Run, descobri que a música define a minha vida, cara :'). E hoje eu decidi trazer 2 capítulos, pois ontem eu postei tudo no Social Spirit, e decidi trazer 2 de uma só ver hoje também. Vamos ver?

Aquilo irá impossível, inacreditável, insano... Eu o sentia, acreditava que era ele, mas uma parte de mim o negava, sabia que ele não era real. Mesmo sendo o meu Topázio, aquela parte se recusava, era como se eu fosse possuída por uma alma de mim boa, e a outra ruim, antipática, depressiva, e tudo de ruim. Ele veio em minha direção, e esfregou a lateral direita do corpo em mim, e miou do mesmo jeito que o Topázio Morto miava, os mesmos olhos, só que mais fraco. Não brilhava tanto, tinha um ar mais morto. Uma estrofe de I Found - Amber Run veio na minha mente:

¨I'd use you as a warning sign
That if you talk enough sense, then you'll lose your mind
And I'd use you as a focal point
So I don't lose sight of what I want
And I've move further then I thought I could
But I missed you more than I thought I would
I'd use you as a warning sign
That if you talk enough sense, then you'll lose your mind
And I found love where it wasn't supposed to be
Right in front of me, talk some sense to me
And I found love where it wasn't supposed to be
Right in front of me, talk some sense to me¨

Eu senti uma magia vindo de Topázio, como se ele fosse um centro de ajuda. Como se ele fosse o único em que eu deveria ajudar. Mesmo que ele fosse apenas um gato, eu sabia que ele era mais do que isso. Ele me fitava, como se lesse o meu corpo, os meus olhos, os meus pensamentos, a minha alma...
- Você... Voltou? Topázio? - falei calmamente me agachando.
Ele baixou os olhos, como se pedisse desculpas, e advertisse a si mesmo.
- Eu pesquisaria sobre isso, mas amanhã eu preciso me encontrar com uma garota, a qual sabe mais do que eu sei, eu acho que ela sabe sobre você, mas... Não lembra.
Eu o abracei, e sussurrei entre soluços:
- Por favor... Nunca mais, nunca mais saía da minha vida desse jeito.
Eu me levantei, subi as escadas e voltei para a cama, como sempre, ele me seguiu. Eu me aconcheguei, e fitei por meia hora o teto. Até adormecer.

Acordei as 10:30, dolorida da posição em que eu havia me deitado na outra noite, era Sábado. Hora de me encontrar com aquela garota. Fui inicialmente tomar um bom banho. Lavei bem o meu cabelo. Depois o sequei e fiz um rabo-de-cavalo, e fiquei pronta para o aniversário: coloquei um vestido de mangas curtas preto, e um coturno preto, tirei o esmalte antigo e pintei minhas unhas de dourado, e usei uma sombra meio marrom (ou algo assim). Eu acordei até as 13:30 para sair de casa. Fiquei pesquisando sobre gatos pretos, mas nada fazia o menor sentido. Quando deu 13:30, Topázio ficou parado na porta, como se dizia que eu tinha esquecido algo. Mas o que será que eu esqueci... Espera! É isso! A caixa! - pensei. Fui correndo busca-la, e finalmente estava pronta. Eu fui de ônibus. Por alguma razão eu sabia onde ela morava. Tudo estava na minha mente, magicamente. Como se fosse o meu destino ir lá. Ela morava numa grande casa, a porta estava aberta. Eu entrei e fui até a sala de estar. Ela havia pintado o bicolor de preto e lilas. Parecia estar desapontada.
- O que houve? - perguntei.
Ela olhou na minha direção, deu um suspiro, e respondeu:
- Ninguém veio, e meus pais estão viajando. Aquelas idiotas das minhas amigas! Até você que eu mal conheço veio! Foi legal e veio.
- Gostei do cabelo. - elogiei.
- Obrigada, Sarah. Eu sou Amanda. Eu ainda não havia me apresentado.
- É, na verdade eu já iria perguntar o seu nome. E então, sabe aquela caixa que você me deu?
- Sei sim, a que eu não deveria abrir.
- É, por que você me deu ela? E simplesmente não a guardou e a abriu para você mesma?
- Me deixaram bem claro de que eu não deveria abrir, e deveria entregar a você.
- E você não ficou curiosa?
- Um pouco, no início. Depois passou.
- E então, vamos abrir juntas?
- Eu não posso desculpa.
- Para ser sincera com você, para com esse mimimi e vamos abrir logo! Por alguma razão você apareceu na minha vida! Então vamos logo com isso!
- Sarah, eu...
- Você?
- Esta bem, vamos abrir.
- É assim que se fala!
A caixa tinha uma daquelas tampas a qual você desliza para o lado, mas essa parecia estar emperrada.
- Isso deve ser velho para caramba. - comentou Amanda.
- É? Você tem uma chave de fenda ou um martelo?
- Você não esta pensando em martelar isso, esta?
- Talvez.
- Esta bem, eu vou ir lá procurar.
- Ótimo.
Eu já estava ficando vermelha de tanta força, e aquela porcaria não abria. Eu quebrei 3 unhas minhas só tentando abrir. Até que a Amanda trouxe a chave de fenda e o martelo.
- Qual você vai usar?
- A chave.
- Chave de fenda?
- Não, não é ela. É claro que é ela!
Ela me entregou a chave, e comentou:
- Você esta estressada.
- Claro que sim! Imagina, eu vim para sua festa que eu nem sei mais se é uma festa na esperança de me divertir e parar de pensar na morte e volta do Topázio! E isso acontece!
- Morte e volta?
- É, ele foi atropelado ontem de tarde, e voltou acho que de madrugada.
- Nossa. Isso é estranho, mas eu tenho a impressão de já ter visto algo assim, casos antigos.
- Sério?
E a caixa finalmente tinha aberto. Nela continha apenas um colar, a qual o pingente era um chave e um pergaminho, com instruções numa língua antiga. Só entendi o ¨Sarah¨.
- Que língua é essa?
- É uma língua antiga, eu já ouvi falar dela. Mas não sei. Dizem que ela não tem nome, então é chamada ¨Desconhecida¨.
- Nossa, você conhece algum perito nisso?
- Meu ex-professor de história da 8ª série. Ele conhecia vários tipos de línguas antigas. Ele deve saber traduzir.
- E você também conhece vários tipos de línguas antigas?
- Algumas, tem umas que eu vejo na internet. E aprendo um pouco.
- Nossa, você é inteligente.
- É, acho que sim.
- Voltando ao assunto sobre os casos antigos, estão as informações no meu quarto. Quer ir ver?
- Claro.
- Me siga.
Ela subiu as escadas, e virou na primeira porta a direita. O quarto dela era da mesma cor da sala, um tom de pêssego. A cama dela era branca, com ursinhos de pelúcia, e uma boneca. O quarto dela era repleto por brinquedos de casinha. E o guarda roupa era na parede. Ela o abriu, e tinha vários vestidos similares a de bonecas.
- Nossa, isso é maravilhoso.
- Obrigada.
- Mas cade as informações que você falou?
- Calma.
Ela puxou os cabides dos vestidos para os lados, e dentro do guarda-roupa havia uma porta secreta. Ela a abriu, e fez sinal para mim ir junto com ela. Lá dentro parecia um escritório, dessa vez era tudo branco com tons de pêssego. E havia vários murais com páginas de jornais, relatos e folhas de cadernos com interrogações feitas. Continua...


- Mas o que... É isso?
- Eu o chamaria de quarto secreto, eu e você somos as únicas que conhecem esse lugar.
- É o seu segredo?
- É... Tecnicamente.
- Então por que você me mostrou? Se é um segredo?
- Algo em você me diz que é confiável. Você é a única a quem eu devo contar.
- Eu sinto o mesmo, você é a única em que eu devo confiar. A única em que acredita nas minhas loucuras. Sem me achar louca.
- Tem outra pessoa que nós deveríamos confiar, mas eu não sei quem. Eu ainda não a encontrei.
- Como assim?
Eu passei os dedos sobre uma página de um jornal, e prossegui:
- Você sente, ou lembra delas?
- Lembro, mas é só do rosto, de expressões... É estranho. Então se eu a ver, eu vou saber.
- E o cara que você falou? Você sentiu algo?
- Sim, mas eu senti que ela era inútil.
- É você...
- Eu o que? Sarah, eu não estou entendo mais nada.
Ela deu um suspiro profundo e fitou o chão, desapontada.
- Eu não sei, mas... Esquece. O que são essas coisas?
- Mortes. A maioria, algumas são voltas de pessoas que foram mortas com 5 anos, e depois voltam com 20. A maioria não faz muito sentido.
- E é para fazer?
- Eu não sei. A maioria. O caso mais curioso é esse.
Ela apontou para um caso, em que a mulher e a filha foram mortas pelo marido, com um tiro a queima roupa. O rosto da garotinha era familiar. Eu estreitei os olhos, e a reconheci.
- Marry! - falei, incrédula.
- Marry? Quem é Marry?
- Uma amiga... Ela me falou que o seu pai havia matado a mãe, mas não ela!
- Tem certeza?
- Tenho, o rosto, os olhos, tudo! Mas como?
- Tem uma lenda, o nome é ¨Ouro Vazio¨. São corpos errados, a qual as almas não deveriam habitar, e depois voltam num mais velho. E uma boa parte da memória apagada.
- Ouro vazio?
- Sim,
- Interessante. Mas Marry é normal... Tem algo a ver com feitiço?
- Tem, dizem que eram enfeitiçados para esquecerem da maior parte do passado. E uma delas era a forma da morte.
- Quando voltavam, eles tinham uma grande memória, e ficavam fascinados por algo?
- Sim, alguns.
- Tudo faz sentido.
- O que?
- Marry adora lendas, mitologia, etc. E é como se ela tivesse tudo treinado, tudo guardado na mente.
- É, as vezes isso acontecia. Mas em casos raros, os mais importantes. Geralmente os que eram bruxos em universos alternativos.
- Bruxos... Marry! Precisamos dela!
- Me mostre ela. Talvez lembre dela.
- Ótimo, na verdade, ela mora na frente da sua casa.
- Eu nunca a vi.
- Então vamos ali!
- Esta bem.
Nós descemos as escadas, eu me sentia estranha depois de tudo aquilo. Eu ainda precisava ir ver o meu professor, mas eu me sentia... Perdida. Era informação de mais para mim, minha própria amiga provavelmente era uma bruxa. Eu e Amanda fomos até a casa dela, tocamos a campainha. Marry abriu a porta logo em seguida.
- Oi, Sarah! Quem é a sua amiga? - perguntou Marry, alegre.
Eu não conseguia responder, a minha língua estava presa. Até que a Amanda sussurrou:
- É ela, ela é quem queremos.
- Marry... Tem tantas coisas acontecendo.
- Ótimo, me conte tudo. Venham entre.
Nós duas entramos, e nos sentamos no sofá. Eu contei a metade da história, e a Amanda o resto. Falamos principalmente sobre o Topázio.
- Topázio? O seu gato imaginário, Sarah?
- Ele não é imaginário. - eu me virei para a Amanda. - Por que ela não pode ver Topázio?
- Como eu disse, memória apagada. Ela foi enfeitiçada para não vê-lo.
- Olha aqui vocês duas! Eu não sei o que vocês estão pensando, mas eu não sou uma bruxa, ou era. E meu pai nunca me mataria.
- Então o que você fez antes de ter 21?
- Eu viajei, eu... Morei na rua. Eu sempre mudava de cidade, pois eu era procurada por roubo. Até que eu fui adotava pelos West. - falou Marry, desapontada consigo mesma.
- Eu... Sinto muito.
- Eu não que você sinta pena de mim, Sarah. E nem você Amanda.
- Você conhece línguas antigas?
- Alguma.
- Pode ler isso? - falei entregando o pergaminho.
- Posso, agora vocês podem ir embora? Sarah, eu te aviso quando estiver pronto.
- Esta bem.
Eu deixei Amanda em casa, e fui embora. Eu fui caminhando mesmo. Mesmo que fosse uma estrada longa, eu me senti bem. Quando entrei no pátio, eu soltei o cabelo, e desabei em meio as folhas secas. Fiquei observando as nuvens por horas. Quando eu ouvi o telefone de casa tocar. Continua...

E ai, gostaram? Ansiosos? Comentem o que acharam! Kisses candy!

7 comentários:

  1. Cara, que fanfic legal! Estou cada vez mais curiosa pra saber o que vai acontecer. Realmente tem bastante mistério, e eu não vejo a hora de saber mais sobre o topázio :3 Ah, obrigada Nate, por me repassar a tag do seu post anterior :D Irei respondê-la hoje, eu acho!
    mycandyworld-byluana.blogspot.com.br
    Kiss <3

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    1. Eu fico feliz que você acha isso ♥. Então você vai saber mais sobre ele em breve o/. Não precisa agradecer! :D
      Kisses candy ♥

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  2. Amei Nate,essa fanfic esta cada vez mais interessante<33
    Beijos

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  3. A Amanda é parecida com a Melanie de Pity Party? Estou amando a fanfic!

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    Respostas
    1. É sim ^^. Acontece que enquanto eu imaginava ela, a atriz/cantora mais parecida foi a Melanie. Eu fico feliz que esteja gostando ♥.
      Kisses candy ♥

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  4. Morri XoX uma fanfic perfeita! Li todos os caps além do 1 hoje e.e
    O c.t agora é Realize (R.Z)
    Kisses ♥
    http://r-ealize.blogspot.com.br/

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