Fanfic: Shadows of Darkness - 15ª & 16ª parte

Hi cats!

Bom dia! Tudo bem com vocês? Como esta sendo a Sexta-feira de vocês? A minha esta indo um pouco ruim (digamos). E hoje é a penúltima parte do... especial! E dai depois eu irei voltar na rotina, e eu ainda estou cheia de tags para responder o/. E preparem os sentimentos! Vamos ver?

Parte 15:

- Chegamos! - disse eu.

- Ótimo, Nicholas você pode ir sozinho encher a minha garrafa com água?

- Posso sim, quer vir Abgail?

- Não, eu preciso da Abgail.

- Ta bom, eu já volto.

Ela ficou olhando Nicholas se afastando, deveriam ser quase 7h da noite, eu estava curiosa para saber, mas preferi esperar a Verônica tomar a iniciativa.

- Pronto, Abgail, eu acho que não vou durar muito.

- O que? Por que?

- Meu pé só piora, e eu disse para você que quando tudo isso acabasse, eu iria lhe falar sobre a mulher que você viu dias atrás junto com aquele grupo, certo?

- Sim, mas você precisa de um médico, vamos voltar!

- Não. Eu quero que você esteja pronta para ouvir, e que você não chore.

- Era ela, não era?

Verônica apenas me olhou com os olhos cheio da água, aquilo parecia ser um sim, ela simplesmente só olhou para o chão e ficou em silêncio.

- Como? Como ela virou aquilo?

- Foi um descuido, ela estava na base e saiu com um grupo, eu estava com vocês. Eu senti a faca atravessando ela e transformando ela naquilo. Era como se fosse em mim.

- Então existe uma faca que os transforma? - perguntei enxugando as lagrimas.

Mesmo que eu não tivesse demonstrado reação, eu sentia. Aquilo doía em mim como se alguém me abrisse e apertasse meu coração.

- Eu não sei, mas foi o que eu senti.

- Você tem certeza?

- Um pouco, e eu não quero confirma-la.

- Precisamos saber! Eu quero saber! - gritei.

Realmente, eu não sabia mais o que fazer. Era minha mãe, a única coisa que eu lembrava era dos bons momentos, dos bolos dela, de tudo!

- Não chora. - falou Verônica, me consolando. - Vem cá.

Verônica me deu um abraço, eu devo ter molhado com minha lagrimas todo o ombro direito da jaqueta de couro dela. Em um incrível instante, estava uma das estatuas de anjo, na minha frente.

- Verônica! Atras de você!

- O que? - sussurrou ela.

- Uma estatua.

Foi em segundos em que a Verônica me largou e deu uma martelada nele! Quando apareceu luzes, eu quase fiquei cega.

- O que é isso? - perguntei.

- Precisamos fugir!

- Você não pode correr!

- Eu não sou muito pesada, posso ir nas suas costas!

-  O que?

- Vamos!

Eu peguei as coisas, e me agachei para a Verônica subir em mim, e sai correndo, aquela luz nos seguia o tempo todo. Nicholas ainda não tinha voltado. Era o que mais me preocupava.

- DESISTAM! NÓS ACHAMOS VOCÊS! NÃO TEM PARA ONDE FUGIR! - falou uma voz no alto falante.

- Se você esta dizendo. - respondeu Verônica.

Quando avistei o Nicholas correndo, em nossa direção. Continua...

Parte 16:

Realmente, eu estava literalmente perdida, Verônica gritava comigo, mas eu não a ouvia. Naquele momento eu me perdi em pensamentos, só escutava um zunido. E via o Nicholas correndo e fugindo, e sem nem perceber Verônica desceu de mim, e ela me deu um suco.

- Acho que isso vai fazer você voltar. - disse Verônica.

- O que foi isso? - perguntei com raiva.

- Confiem em mim, eu deixei tudo pronto, entrem naquele tronco ao Leste.

- E você? - perguntou Nicholas.

- Eu irei voltar, confiem em mim.

- O.k. - respondeu Nicholas.

Eu estava meia tonta, eu via o Nicholas girando e me arrastando, eu não sei o que houve, mas eu comecei a ver tudo preto, não via mais nada, eu apenas escutava a voz do Nicholas, mas não entendia o que ele estava falando.

- Acho que foi as batatas... - respondi.

Ele me respondeu, mas naquele momento, tudo o que eu tinha vivido se passou como um filme.

- O que te deram? - perguntou Nicholas.

- Eu... Eu... Não sei!

- O que você vê?

- Tudo, quando eu me transformei, eu acho que estou passando mal.

- Você precisa voltar.

- Por que?

- É os efeitos colaterais. Deve ter tudo o que precisamos para você voltar.

- Eu não quero, eu não vou beber nada!

- Então eu vai na sua veia!

-  O que?

Eu sentia aquilo pulsando, era como se eu estivesse pegando fogo, como se eu fosse uma Fenix. Eu olhava para minha veia e ela brilhava.

Não sei por quanto tempo eu dormi, mas eu estava de volta, eu não tinha mais como saber se o Nicholas estava lá comigo, eu não o via. Uma lagrima escorreu, e eu sai daquele tronco, voltei para minha casa. Tomei um banho, devo ter ficado uma meia hora lá, chorando e querendo voltar no tempo e impedir a morte da minha mãe. Eu queria saber se o meu pai ainda estava vivo, mas eu queria ficar lá por um tempo. Voltar a viver uma vida normal, talvez... Mas eu ainda sentia que eu deveria voltar, eu sentia algo estranho quando pensava no Nicholas, tinha vontade de ficar o tempo todo com ele. Ajuda-lo, mas ao mesmo tempo eu estava triste, sem vontade de viver, mas eu queria toda aquela ação! E quando tudo isso acabar? Será que eu irei vê-lo novamente? E se eu nunca mais encontra-lo? - pensei. Depois de pensar muito e muito eu sai do banho. Vesti uma regata preta com um casaco xadrez vermelho e uma calça jeans preta. E fiz uma trança mesmo com o meu cabelo molhado. Eu tinha tudo para voltar, eu poderia voltar se eu quisesse, mas eu queria ver como as coisas estavam e decidi ir caminhar pela rua um pouco. O sol estava forte, eu sentia falta dele, as crianças andavam de bicicleta na rua, brincavam. E eu sentia falta de tudo aquilo. Quando recebi uma ligação anônima.

Eu: Quem fala?

Anônimo(a): Sou eu.

Eu: Você quem?

Anônimo(a): Verônica.

Eu: Você voltou?

Verônica: Eu não sei, mas eu vejo tudo normal! E não vejo o Nicholas.

Eu: Me encontra na sorveteria do shopping.

Verônica: O.k.

Continua...