The Hair Of Death - última parte 14 ▲

Hi cherries!

Boa tarde! Tudo bem? Como esta sendo o Domingo de vocês? Bom, eu estou pensando seriamente em trocar o layout amanhã. Pois mesmo que eu goste muito do atual, e ainda não tenhamos batido a meta, o layout já esta enjoando, sim! E então, oque acham? E, hoje teremos a última parte da fanfic o/. Para quem perdeu a penúltima: ♥♥♥. Vamos ver?

Ficamos por mais um tempo, naquele silêncio. Eu gostaria de poder saber quem era a Folha Negra. 

- E então, já esta na hora de você abrir o jogo comigo, certo? - Perguntei

- Esta bem, a Julia havia uma irmã gêmea, Julie. E então, acho que você já imagina quem é.

- Quem? - Falei, tentando fazer parecer que eu não sabia de nada. 

- Julie, dizem que ela é cabeleireira, e também foi tatuadora.

- Acho que faz sentido, as tatuagens, e...

- Todo o sentido! Desde o início! - Lance me interrompeu.

Quando voltamos a ficar sem silêncio. Eu queria ter mais assunto, sei lá, eu não gostava de ficar em silêncio, quando juntamente tinha alguém, ali, sentado do meu lado!

Não demorou muito, e chegamos. Ao lado tinha um beco, escuro. Apenas a luz do poste iluminava, mas apenas o início. Parecia um buraco negro, e se tiver alguém, ali, observando-nos? E se nos atacar? E ferir alguém!? Oque eu vou fazer?

- Eu vou ver lá dentro, e você fica bisbilhotando o beco enquanto isso. - Disse Lance.

- Ótimo! Que outras coisas maravilhosas vão acontecer hoje? - Disse, com ar de sarcasmo - Por que não trocamos?

- Você tem medo?

- Ãn? Não, não. Mas acho que  isso não seria uma boa ideia, sabe, um lugar escuro, e tudo mais.

- Eu vou estar aqui, se algo acontecer, grite.

- Ótimo.

- Ótimo. - Retrucou ele.

E eu fui, com medo, e esperei ele entrar. Ele olhou para trás, e sorriu para mim. E continuou. Ótimo! Agora sim, estou sozinha!, e eu fui, com a arma na mão, eu ouvia, alguém respirar junto comigo. E alguém rir, eu não conseguia ver nada! Eu olhava para trás, e via a luz do poste, brilhar. Nem mesmo a luz da Lua iluminava. Onde raios eu me meti?, quando alguém ria alto, alto mesmo. Como se estivesse se divertindo com o meu medo, e sofrimento. Quando a luz do poste se apagou, eu não enxergava mais nada!

- Você gosta de joguinhos, não gosta? - Falou uma voz feminina.

- Quem é você?

- Você me queria, lembra?

- Ju-Julie?

- Não sei, eu sou quem você quiser que eu seja...Folha Negra, Julie, ou até mesmo a Julia.

- Quem é você, afinal?

- Julie.

- Vamos para um lugar iluminado, por favor?

- Essa é a linha final, ou eu me entrego, ou eu corro e continuo sendo procurada.

E ela saiu caminhando, eu não via nada, apenas uma silhueta, andando em direção a frente do salão. E eu fui atrás. E ela virou para a esquerda, eu estava um pouco atrás e corri. E ela estava parada, me observando. Assim como uma raposa observa a sua presa. 

- Lance! - Gritei.

Ele veio correndo, quase caiu.

- Oque?

- Achamos a assassina.

- Perdão, oque?

Julie se virou.

- Oi. Ante de qualquer pergunta sim, fui eu.

- Esta bem. - Respondeu Lance, ainda confuso.

Ele a algemou, e a colocou dentro do carro. Ele ficou me olhando, me esperando entrar. Os seus olhos azuis era uma das únicas coisas brilhantes ali. E quando eu entrei, ele entrou. Ele tinha ficado o tempo todo calado, e eu tinha achado que seria melhor ter ficado em silêncio. Ouvindo o nada.

E finalmente tínhamos chegado ao departamento, para interroga-la. Ele a conduziu até o interrogatório, e eu o segui. Ele se sentou a direita, e eu a esquerda.

- Por que matou todas aquelas pessoas? - perguntou ele.

- Eu gostava do Samuel, apesar de nos dois nunca tivéssemos uma amizade muito boa, eu tentava. Até que a Julia se intrometeu. E eu, matei eles.

- Só isso!? É só isso que você tem para dizer!? Você matou duas pessoas!

- E? Eu não ligo. Já esta feito, oque mais eu poderei fazer?

- Para você é tudo tão. normal, sua...

- Para, Thensem! Você esta piorando. - Interrompeu Lance. - E a sua gangue? Oque vai acontecer com os outros membros? Você simplesmente vai abandona-los?

- Eu não ligo, façam oque quiser! Mas vão ter que descobrirem quem é, sozinhos!

- Que seja. - Respondi.

Lance me olhou atravessado, eu não entendi oque eu havia falado de errado.

E saímos do interrogatório. Ele ficou parado, olhando para o nada, por mais ou menos uns 10 segundos.
- Esta tudo bem? - Perguntei
- Eu não sei...
- Como assim?
- Você piorou quase tudo, é a primeira vez que você interroga uma assassina! Você deveria ficar calada, e apenas observar.
- E então oque...você vai fazer?
- Vou perguntar para o meu pai, oque eu devo fazer.
- Afinal, você é detetive a quantos anos?
- 3, comecei com 25.
- Ah, bom.
E voltamos a ficar em silêncio. Ele parecia estar na dúvida, se ligava, ou não. Ele digitava o número, e apagava. Quando o pai dele chegou. Ele foi em direção a ele, e eu fiquei ali, parada. Mesmo que fosse sim a minha primeira vez, acho que talvez eu deveria fazer umas perguntas. Quando depois de uns 15 minutos, o Lance voltou, ele nem se quer me olhou! E voltou a falar com a Julie, depois alguns policiais entraram e levaram ela. E Lance saiu do interrogatório.
- Para onde estão levando ela? - perguntei
- Para a cadeia.
- Por quanto tempo?
- Eu não sei...
- Ah.
 E ele se virou de costas e saiu andando. Acho que aquele era o final, do caso. Mas eu sabia que viriam outros, outros, e mais ainda. Aquela era a linha final, daquele caso.

Fim!