Hi hunters!
Bom dia! Tudo beleza com vocês? Como esta sendo o Domingo de vocês? O meu legalzinho, ainda não esta muito entediante. Como eu disse no último post, eu estava escrevendo uma fanfic com a Yuni, e eu decidi postar hoje. ¨Mas Nate, e as suas outras fanfics?¨, eu não sei quando irei continua-las, mas por enquanto vou deixar o final delas com vocês. E aí, vamos ler a fanfic minha e da Yuni?
PROLOGO:
¨Cada tapete, cada andar
Qualquer lugar por onde eu olhe
Subindo pelas paredes, estou subindo pelas paredes
O que se passa por trás dessas portas
Vou manter o meu e você vai manter seu
Nós todos temos nossos segredos, todos nós temos nossos segredos¨
*POV Annie* Onde eu fui me meter? Por que? Por que? Eu travei as unhas naquele chão de madeira. A minha visão estava embaçada e eu via as manchas de sangue na parede.
- Be...Beatriz?
Eu não ouvi nada, aquele era o seu sangue? Eu ouvia apenas o som de algo afiado chocando-se contra algo. Eu estava imóvel de tanto medo
- A...Annie?
- Beatriz! - falei entre lágrimas
Eu comecei a rir insanamente, ela estava viva, e bem. Nem sã e nem salva, mas estava comigo. O fato de mim não estar sozinha me alegrava.
- Onde estamos? - perguntou ela.
- Eu... Eu...
Não consegui terminar a frase. Eu me sentia tão feliz e triste ao mesmo tempo que chorava mais ainda.
- Annie?
- Eu não sei.
Eu comecei a rir loucamente, que me perguntava o que havia acontecido comigo: se eu havia ficado insana ou se estava possuída por algo. Meu medo começou a sumir aos poucos, eu conseguia mexer mais ainda os meus dedos.
- O que você vê?
- Você esta... Cega Beatriz?
- Eu estou vendada, eu acho. Sinto algo preso entre meus olhos.
Eu me virei, ela estava vendada com um pano molhado de sangue.
* POV Beatriz*
E lá estávamos nós. A algumas semanas atrás eu estava sozinha, em meu apartamento em Londres, sempre fazendo a coisa certa. Agora eu... sequer sei onde estou.
Se eu não a tivesse conhecido eu não teria me desviado do caminho! Não, é errado culpá-la. Ela é minha amiga, acima de tudo.
Ouvi um barulho forte e me joguei na parede, fazendo um corte profundo em minha testa, deixando marcas de sangue na parede. Minha visão estava completamente tapada e eu sentia dor, afinal, nunca havia me machucado de tal forma. Caminhei, cambaleando e caí no chão.
-B-Beatriz?
Ela estava viva. Graças a deus. Eu sequer sabia o que fazer, mas ela estava viva. Lágrimas começaram a cair de meu rosto, desesperadamente.
-A... Annie?
Ela soltou um suspiro aliviada e começou a rir. Estávamos em algum lugar que eu sequer conhecia e ela estava rindo. Sem dúvida, não há pessoa mais insana no mundo.
-Beatriz!
-Onde estamos, Annie?
-Eu... eu.. -ela parou de falar. Fiquei preocupada que algo tivesse acontecido a ela.
-Annie?
-Eu não sei.
Era o que eu mais temia ouvir. Tantas coisas que eu poderia ter feito. "Você tem grande potencial", era o que eu ouvia todos os dias. Senti lágrimas caírem do meu rosto e o desespero tomou conta de mim. Eu não enxergava nada, estava com medo. Ouvia algo afiado cada vez mais perto. Ela começou a rir mais alto, o que me deixava com muito medo, porque ela não costumava rir assim. Eu, que provavelmente estava vendada, precisava saber o que ela via, para rir tanto.
-O que você vê?
-Você está cega Beatriz? -ela perguntou, com uma voz meio provocativa. Ela estava me dando cada vez mais medo.
-E-eu estou vendada, eu acho. Sinto algo preso entre meus olhos.
Ela se movimentou bruscamente, parecia tentar se virar.
-Bia, tem uma coisa aí. -ela disse, rindo escandalosamente.
-É Beatriz. Annie, o que houve com você?
-Tem uma coisa vindo pra perto, Bia. Vamos morrer. -ela disse, e começou a rir escandalosamente. O medo tomou conta de mim outra vez. Continua...
1º CAPÍTULO - MUDANÇAS
* POV Beatriz*
¨Quando ela era apenas uma garota
Ela tinha expectativas com o mundo
Mas isso voou além de seu alcance
Então ela fugiu em seu sono¨
Acordei. Pontualmente às 5:55 da manhã, para ter cinco minutos para recobrar a consciência. Levantei, sentei-me na cama e coloquei as pantufas, primeiro a direita, depois a esquerda. Abri as janelas de meu quarto, decorado com as cores azuis e vermelho vibrantes de Londres. O ar de Londres parecia a cada dia mais limpo e perfumado, apesar dos automóveis liberarem cada vez mais gazes tóxicas na camada atmosférica, dificultando a respiração. Londres parecia o lugar perfeito para mim. Abri a janela e observei a paisagem. Geralmente eu via alguns ônibus e pessoas correndo, e fingia estar observando um campo florido, sempre sorrindo e dizendo "que bela vista". O mesmo que fiz esta manhã.
Faltavam dois meses e cinco dias para meu aniversário de dezesseis. E enfim Matthew vai me tirar para dançar, nossos corações vão acelerar e ele vai perceber o quanto me ama e... nossa, que sonho lindo seria. Mas nunca vai me acontecer. Se alguém me tirar pra dançar, será o Ed, e eu não posso recusar. Mas não quero.
Fechei a janela, tirei meu uniforme do armário e vesti. Fui ao banheiro, tirei a escova de dentro da gaveta e penteei meus cabelos, prendendo-os em uma trança. Fiz minha higiene e retornei ao quarto, coloquei minha meia calça preta e sapatilhas brancas, e me sentei para separar meus livros na mochila.
-Inglês, história, artes e geografia. -eu disse, entoando uma leve canção.
Fui até a cozinha e fiz dois sanduíches, um para mim e um para minha amiga Kimn. Minha amiga Kimn está sempre comigo, mas ela nunca leva comida, então comecei, consequentemente, a levar pra ela também. Ela não andava muito comigo antes disso.
Terminei, liguei para o táxi e sentei na escadinha em frente ao meu prédio, observando a paisagem.
Eu sempre sonhei em morar em algum lugar que tivesse um parque florido, onde eu pudesse me sentar com meus pais para ler e fazer piqueniques. Mas meus pais me mandaram morar sozinha em Londres aos treze anos, e como nunca tive opinião própria, nem discordar eu discordei.
-Olá, loirinha. -Disse Ed, chegando perto. Ed era um amigo muito bom, e era tipo, super fofo, mas ficava muito no meu pé. Quer dizer, era quase óbvio que ele gostava da Kimn. Era por isso que ele queria ficar sozinho comigo sempre, para não ficar envergonhado. Edward tinha cabelos pretos e olhos cinza, usava óculos e era baixinho, um pouquinho mais alto que eu, o que o deixava meio constrangido.
-Olá, Ed-eu disse, sorrindo como sempre. -E eu já pedi para me chamar de Beatriz. Porque meu nome é Beatriz.
-Tudo bem então. Sabe, eh...
-Quer carona de novo?
-Eh.. Quer saber, é isso mesmo. -ele parecia meio triste. Mas com certeza ele se achava meio burro.
-Senta aqui então. -eu disse, dando espaço para ele sentar-se no degrau ao meu lado.
Fiquei admirando a paisagem um pouco, e quando o fitei novamente, seu rosto estava corado e ele me olhava de canto do olho.
-Você tá bem, Ed? -ele levou um susto e ficou de pé.
-SIM! Ah, eh. Desculpe. -eu comecei a rir.
-Ed, você é estranho. -eu disse, e fiquei sem ar, automaticamente imitando um porco, o que me fez ficar vermelha e parar de rir. O táxi chegou e entramos.
Entrei e estava tocando Demi Lovato-Confident, música pela qual eu e Ed éramos apaixonados. Cantamos a música toda no carro, e o motorista riu de nós, como se fosse algo normal.
Chegamos na escola, e logo me encontrei com Kimn, que chegou logo abrindo minha mochila.
-Você trouxe meu sanduíche, nerd? -ela disse. Ela adora me chamar de nerd.
-Claro que eu trouxe, Kimn, e meu nome é...
-Eu não ligo.
Pois é, ela é meio agressiva, mas com certeza somos grandes e boas amigas. Eu dei o sanduíche a ela e saí com Ed.
-Eu não acho que ela seja sua amiga. -Disse Ed. Ed não sabe de nada.
-Somos super íntimas, ela não anda comigo na escola para manter essa reputação de valentona.
-Se você diz...
Consequentemente, o olhar dele se encontrou com o meu, o que sabe-se lá porque fez com que nós dois parássemos de falar por um tempo.
-Ham, loirinha... o que acha de irmos ao cinema? -Ed está me convidando pra sair? Pausa: ED ESTÁ ME CONVIDANDO PARA SAIR?!
-Ham.. Ed.. -eu não posso machucar os sentimentos de um grande amigo que gosta muito da minha amizade e gosta da minha melhor amiga. Posso estragar tudo entre eles dois. -Claro! Mas combinamos outra hora ok? -o sinal tocou e eu, meio desajeitada, saí andando rápido. -Ah, é Beatriz!
Está certo, não foi um deus grego que me convidou para sair, como o Matthew, mas é meu primeiro encontro e me sinto mais à vontade com alguém que consegue me fazer rir do que com alguém que me deixa com vergonha.
Entrei na classe de inglês, sentei no mesmo lugar de costume (na segunda classe próxima à janela), porque como eu estava muito adiantada com relação à turma, passava quase todo tempo imaginando um mundo perfeito.
O professor de história entrou na sala anunciando algo
-Gente, vamos nos despedir de alguém essa semana. Sua colega Kimn está indo para a Austrália. -Austrália, Kimn? Sério? -por outro lado, teremos uma nova aluna, e acho que será interessante, pois ela virá da América.
Legal. Terei uma colega americana. E se você pensa que americanos são legais, está enganado. Aquele lugar horrível onde os adolescentes pintam o cabelo, rasgam os uniformes e comem fast food. Porque eles não podem ser educados, fofos e organizados como qualquer inglês? Fora que a pronúncia deles é errada em quase tudo. Eu definitamente não quero que a minha melhor amiga vá oara Austrália. Ele prosseguiu.
-Bem, já que estamos quase entrando no conteúdo que fala sobre História Americana, ela será uma grande influência e ajuda. Ah, ela se veste um pouco diferente do estilo britânico, então como destacar coisas assim vai contra o código de ética da escola, gostaria que agissem normalmente.
Influência e ajuda?? Um POUCO diferente?
Sabe quando seu dia é arruinado por meia dúzia de palavras?
Me sinto destruída. O que pode ser pior que isso?
Se acalma Beatriz, não fica assim. É só um estudante americana. Ela pode até gostar das mesmas coisas que você, certo?
Não, porque Americanos fedem.
Passei a aula imaginando coisas inúteis, como Matthew me chamando para sair, Matthew me tirando para dançar e Matthew me beijando, além de coisas como um mundo perfeito e como ser uma pessoa normal, com uma família normal; quando o sinal para o intervalo tocou. Eu precisava ter uma conversa séria com minha melhor amiga Kimn.
-Kimn, você vai embora e nem...
-Eu não ligo pra você! Você ainda não entendeu? Você é uma idiota que sofre bullying e ainda fica fazendo questão de sofrer, que droga!
Eu senti que algo aconteceu. Como se uma máscara que eu tentava assumir tivesse caído e se quebrado. Como se um fardo que eu tentava esconder fosse esfregado na minha cara. Ed apareceu e colocou uma de suas mãos em meu ombro.
-Eu avisei você. -ele disse, tentando me tirar daquele lugar. Eu o abracei e comecei a chorar.
* POV Annie*
¨Eu sou um erro imprudente
Eu sou a entrada de uma noite fria
Eu sou um uma noite muito longa
Eu sou agressivo e assertivo¨
Eu me sentia horrível naquele maldito avião. Fazia pouco tempo que eu havia entrado nele (eu acho, perdi as contas), e para mim parecia uma eternidade. Eu odiava aviões desde criança, e me sentia mais horrível ainda pela discussão que havia tido com a minha mãe em relação a minha ida para Londres. Eu adorava Nova York, e teria que ir para Londres? Sério? Eu me sentia revoltada, e ao mesmo tempo contente. Meu humor era literalmente inexplicável. Eu mal podia esperar para aterrissar no aeroporto de Londres, e finalmente conhecer minha nova turma. Será que eles serão legais? Como será que eles são? - pensei. Algo dentro de mim dizia que seria um lugar bom, divertido e que eu conheceria novas pessoas, faria amigos, etc. Meus pensamentos foram interrompidos por uma mulher:
- Vai querer algo moça? - perguntou uma aeromoça.
- Hã?
- Vai querer algo moça?
- Não, muito obrigada.
- Você não comeu nada desde que chegou, você precisa se alimentar.
- Eu estou bem, moça, agradeço pela insistência mas não vou querer nada.
- Está bem, caso precise de algo: me chame.
- Ah, legal o seu cabelo! A primeira vez que vejo alguém com o cabelo como o seu: com a metade roxa.
- Muito obrigada.
Ela tinha um sotaque Inglês, a qual a destacava. Se todas as pessoas da Inglaterra forem como ela, não será tão ruim, certo? - pensei.
- POUSAREMOS EM CERCA DE MEIA-HORA NO AEROPORTO DE LONDRES.
Meu estômago se reprimiu, a hora estava literalmente perto. 30 minutos, não é mesmo? - pensei. Eu comecei a tremer de tão nervosa e ansiosa que estava, eu finalmente sairia daquele avião cujo era pior que um elevador. Restavam apenas mais 30 minutos....
E aí, gostaram? Link pelo Social Spirit: ♥♥♥. Kisses candy!
- Nate
Oii o/
ResponderExcluirEu estou amando escrever essa fanfic! Espero que bombe :3
A trilha sonora está ficando ótima, não?
Kisses :3
Alô Nate, meu deus achei esse layout muito divoso supernatural? adoro! sério arrasou! sobre a fanfic nem li por que minha preguiça não deixou u.u
ResponderExcluir~Kisus gata
Olá! Jared e Jensen brilhando na ilustração e na side... Gente, como amo esses homens. Meu domingo foi um saco. Foi o dia do esporro, briguei com a família toda. Resultado: Meu quarto é minha nova casa agora.
ResponderExcluirAmo fics e poucos blogs postam. Quando li o prólogo, fiquei tipo "Gente, o que está acontecendo?", aí eu comecei a ler e amei o Ed instantaneamente. Principalmente por gostar de Confident, hehe. Mas enfim, não gosto do tal Matthew e ele nem apareceu na história direito. Sim, sou dessas. Haha! Que bullying é esse contra americanos, gente? Katy P. e Demi são americanas. E qual é a dessa Kimn? Odiei. Em compensação, minha personagem favorita foi a Annie. Quero muito ver a evolução dessa história.
Estou seguindo o blog. Continue logo, viu?
Carinhosamente, Jheni. * e m p i r e k a w a i i & q u i n z e o u t o n o s *
Olá, Nate! Meu domingo foi legalzinho, andei comendo o dia todo ç.ç Amo ler fics, porém ultimamente não ando lendo. Quando comecei a ler o prólogo, fiquei tipo "Mar gente, comassim?", tive que continuar a ler porque minha curiosidade pediu pra ler e adorei. Adorei! Gostei de todos os personagens menos a Kimn, ela está em revisão ainda tem cara de ser aquela amiga invejosa.. A Annie tem cara de ser aquela pessoa que tem a risada psicopata, amei <33 O Ed é fofinho. Irei continuar a ler, gostei bastante da história. Beijo!
ResponderExcluir{Reborn}